domingo, 26 de setembro de 2010
É que quando você vai, os cheiros vão com você e vai, também, a minha vontade de rimar.
Quando você vai o dia escurece e eu preciso de uma luminária, de uma lamparina e de um vaga-lume pra ver se não me perco no caminho de casa.
Quando você vai, fica tudo preto e branco, muito mais preto inclusive, e as cores esquecem como são, somem.
Resumindo, quando você vai e eu fico, me dá vontade de não sentir, porque é melhor não sentir nada a sentir isso.
“No dia em que você foi embora eu fiquei sentido saudades do que não foi. Lembrando até do que eu não vivi, pensando em nós dois.” Lenine
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